Chegou demasiado tarde. O destino não esperara
por si. Olhava para trás procurando encontrar razões para aquele desencontro… ambos
tinham sido capazes de ultrapassar barreiras sociais, familiares e agora quando
o caminho parecia livre e que poderiam caminhar lado a lado, olhando o
horizonte e vivendo o futuro que tantas vezes lhes preenchera os sonhos, o
desejo, a imaginação, agora, chegara demasiado tarde.
O barco afastava-se lentamente, deixando atrás um
sulco branco de espuma que se desfazia, como se desfazia a esperança, o sonho,
a vida.
Não tinha
mais força, deixou-se cair na água revolta do mar…
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