sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Mar, não sabia que corrias nas minhas veias


Nunca até então vivera longe do mar. Sempre de uma forma ou de outra o mar estava próximo.
Lisboa abre-se despudorada ao rio e ao oceano. Do mar chegavam os que a aventura, a profissão, a família, levara até terras longínquas. Iam e voltavam… algumas vezes ficavam e não voltavam mais.
O cais era sempre o lugar da tristeza e da alegria, das lágrimas e dos risos, abraços, dos lenços brancos até não se saber mais a quem se dizia adeus.
O mar era também a liberdade das férias, o mergulhar nas ondas, enfrentá-lo um desafio constante.
E agora o mar não estava, e sua ausência era sentida com profunda dor.



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