Nunca até
então vivera longe do mar. Sempre de uma forma ou de outra o mar estava
próximo.
Lisboa
abre-se despudorada ao rio e ao oceano. Do mar chegavam os que a aventura, a
profissão, a família, levara até terras longínquas. Iam e voltavam… algumas
vezes ficavam e não voltavam mais.
O cais era
sempre o lugar da tristeza e da alegria, das lágrimas e dos risos, abraços, dos
lenços brancos até não se saber mais a quem se dizia adeus.
O mar era
também a liberdade das férias, o mergulhar nas ondas, enfrentá-lo um desafio
constante.
E agora o
mar não estava, e sua ausência era sentida com profunda dor.
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