Era um
sonho, uma obsessão conquistar a liberdade. Decidir por ela em plena
consciência e com a maturidade possível, ir até onde a imaginação a levasse.
Saber que o espaço da vida lhe pertencia quase na totalidade. Caminhar a céu
aberto, sem se importar de cair, de se magoar, levantar-se, sacudir o pó e
continuar mesmo com dor.
As barreiras
tinham ficado para trás, atravessá-las deixara cicatrizes indeléveis, de tempos
a tempos passava a mão pela alma para senti-las e não mais as esquecer. Elas
eram a marca do caminho já percorrido e da chegada ao “point of no return”.
A sensação
de vertigem e o medo de perder o equilíbrio assaltavam-na, mas era nesses
momentos que agarrava a liberdade com as mãos tornando-a prisioneira do seu
sonho.
HB
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