sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Arco-íris



Dizia, repetia, barafustava, detestava grafitis, achava um vandalismo, uma porcaria.
Nessa manhã luminosa de Inverno, caminhava apressada pela rua larga, o muro era branco e alto e só depois apareciam as árvores que suavizavam a paisagem.
O muro era branco, hoje já não era, alguém pintara um arco-íris num céu azul, a meio o arco-íris desfazia-se e as cores escorriam pelo muro que fora branco. Em baixo uma legenda:
“A esperança desfez-se em lágrimas de cor!”

Parou, olhou, voltou a olhar...afinal talvez não detestasse tanto assim os "grafitis".

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