Dizia, repetia, barafustava, detestava grafitis, achava um
vandalismo, uma porcaria.
Nessa manhã luminosa de Inverno, caminhava apressada pela rua
larga, o muro era branco e alto e só depois apareciam as árvores que suavizavam
a paisagem.
O muro era branco, hoje já não era, alguém pintara um
arco-íris num céu azul, a meio o arco-íris desfazia-se e as cores escorriam pelo
muro que fora branco. Em baixo uma legenda:
“A esperança desfez-se em lágrimas de cor!”
Parou, olhou, voltou a olhar...afinal talvez não detestasse tanto assim os "grafitis".
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